31/03/2011
29/03/2011
25/03/2011
Em Londres e preparadíssima para a despedida de solteiro do príncipe William. E porque eu desejo, de coração, que o futuro rei de Inglaterra seja um homem feliz e realizado, estou na disposição de partilhar com a Miss Middleton as variadíssimas técnicas para obter uma brilhante nota artística no cavalgamento. Quem é amiga, quem é?
23/03/2011
21/03/2011
Folhear cadernos velhos, ler textos que escrevemos na adolescência e recordar a convicção da qualidade dos mesmos, tem tanto de estranho como de divertido. Descobrir desejos e expectativas sobre várias temáticas em relação às quais, hoje, sinto-me profundamente indiferente e cada vez mais distante.
Leio com sofreguidão os rascunhos encriptados, as estrofes, a prosa minimalista, as pseudo-depressões expressas em notas escritas nos cantos das folhas, o drama, o autismo, o frémito constante que é ser-se adolescente. Revivo a excentricidade da juventude, a ânsia de querer ser diferente, de querer ser absoluta e de querer ser chama. Leio-me e recordo uma auto-estima que mais parecia uma montanha-russa - há memórias que são perenes - a solidão das incertezas, o fardo da desilusão numa idade cheia de sonhos... E algures, no meio disto tudo, a lembrança viva, de que um dia, tive dezoito anos e quis ser tudo.
Leio com sofreguidão os rascunhos encriptados, as estrofes, a prosa minimalista, as pseudo-depressões expressas em notas escritas nos cantos das folhas, o drama, o autismo, o frémito constante que é ser-se adolescente. Revivo a excentricidade da juventude, a ânsia de querer ser diferente, de querer ser absoluta e de querer ser chama. Leio-me e recordo uma auto-estima que mais parecia uma montanha-russa - há memórias que são perenes - a solidão das incertezas, o fardo da desilusão numa idade cheia de sonhos... E algures, no meio disto tudo, a lembrança viva, de que um dia, tive dezoito anos e quis ser tudo.
20/03/2011
19/03/2011
Isto sim é divina comédia, o Dante que se foda.
Em boa verdade vos digo que preferia viver de broches numa qualquer espelunca do Bairro Vermelho, a viver num país com um Paulo Portas primeiro-ministro. Dignidade!
Em boa verdade vos digo que preferia viver de broches numa qualquer espelunca do Bairro Vermelho, a viver num país com um Paulo Portas primeiro-ministro. Dignidade!
18/03/2011
17/03/2011
Não gosto nem reajo bem ao álcool e por isso não bebo álcool. Detesto químicos e só recorro a comprimidos quando estou no limite da dor. Isto na realidade é uma grande merda, porque eu devia de ter adquirido algures na minha vida, uma predisposição para me encharcar de álcool e/ou comprimidos... É que isto de viver todos os dias sóbria é difícil.
16/03/2011
15/03/2011
Parece-me que o Sócrates está quase, quase a cair da cadeira. O FMI está à esquina, a esquerda não se entende, o Presidente Professor Doutor Economista Caralho Senhor Aníbal António Cavaco Silva incendeia... Em suma, abram alas para o duo maravilha Passos Coelho/Paulo Portas, que é como quem diz, se antes nos enrabavam aos soluços, preparem-se para sentir o caralho garganta acima.
14/03/2011
Os meus pais esforçaram-se por dar a todos os filhos uma educação baseada em critérios e valores que, a avaliar pelos dias que correm, estão completamente desactualizados. Não poucas vezes, dou por mim a pensar que devia ter recebido uma educação inversa, ou então, ter sido abençoada com uma vocação para a pulhice, só que os meus pais tomaram as rédeas e fizeram de mim, uma mulher generosa, séria e medianamente justa. Fosse eu uma sacana da pior estirpe e, não tenho dúvidas, tudo seria bem mais fácil; não teria de lidar com metade dos dilemas que me acossam, porque uma sacana de primeira não tem consciência e está a cagar-se para a moral e ética. Ou seja, com outros progenitores, o mais certo era ter tido uma vida do caraças!
13/03/2011
No extenso cardápio das maneiras de como deixar definhar - plantas, objectivos, relações e sonhos - reservo-te a ementa que me reservaste, uma morte com a assinatura da indiferença - com a devida diminuição de telefonemas, mails, esplanadas, jantares e todas as cumplicidades que antes existiam em abundância. E é então que se inicia qualquer coisa semelhante a uma Guerra Fria. É que nestas coisas minha querida F., a reciprocidade fica sempre bem, e eu como tu bem sabes, nunca tive feitio para mendigar atenção.
11/03/2011
09/03/2011
Entre talões de multibanco, facturas e recibos estou aqui entretida (?) a tentar descortinar o buraco financeiro da minha conta bancária. Um desastre.
Que se foda o amor, quero lá saber... O que eu preciso é de casar com um gajo rico!
Para além de uma conta bancária generosa, solicita-se alguém que não padeça de artrose nas mãos. Eu gosto muito de mãos ágeis.
Que se foda o amor, quero lá saber... O que eu preciso é de casar com um gajo rico!
Para além de uma conta bancária generosa, solicita-se alguém que não padeça de artrose nas mãos. Eu gosto muito de mãos ágeis.
Estou muito baralhada no que diz respeito a cores. Quero uma parede da minha suite com uma cor distinta. Primeiro pensei em violeta, depois verde ácido, depois lembrei-me que talvez um laranja quente ficasse bonito. Ontem ocorreu-me cor de cereja e neste momento estou decidida a lavar toda uma parede do meu quarto em tom de cereja. Na sala - e novamente numa só parede - quero papel de parede e não há maneira de me decidir. Texturas rugosas e intensas, cores exóticas, étnico chic, suaves com motivos florais, outros com influências pop art... É todo um mundo novo que se me apresenta e eu estou maravilhada com o leque de opções.
Estou certa que quando menos esperar, um dos pintores há-de empurrar-me pela escada abaixo.
Estou certa que quando menos esperar, um dos pintores há-de empurrar-me pela escada abaixo.
06/03/2011
Não se arranja por aí um "Querido ajude-me a mudar de casa"? É que estou exausta e já não posso ver caixas à minha frente.
Pequeno exercício contabilístico
Livros - 152
Sapatos - 51 pares
E por aqui se vê que alguma coisa está muito mal na minha vida. E o que é mais trágico, é saber que a minha mãe tem mais sapatos que eu. Um escândalo.
Pequeno exercício contabilístico
Livros - 152
Sapatos - 51 pares
E por aqui se vê que alguma coisa está muito mal na minha vida. E o que é mais trágico, é saber que a minha mãe tem mais sapatos que eu. Um escândalo.
01/03/2011
Na página pessoal do Javi García no facebook, escrevo "Eu acho que eras homem para me esfolar contra uma parede e me foder de forma convincente. À bruta e sem pedir licença.". Leio o que acabo de escrever - esboço um sorriso - e apago todos os caracteres que encontro. Reescrevo um "Boa sorte para amanhã à noite!" lacónico e guardo para mim todos os devaneios.
Amanhã na Catedral do futebol. Em família. Em casa.
Amanhã na Catedral do futebol. Em família. Em casa.
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