Quando eu for à Suíça trago o guarda-redes do Basileia como souvenir.
Eu nunca conheci um suíço, mas tenho cá pra mim que foder em suíço deve ser fuckin' awesome.
19/10/2011
15/10/2011
Eu (com lágrimas nos olhos) - Não é gravidez, não pode ser gravidez! Não agora, não agora por favor. Eu sou tão cuidadosa, não é justo que isto me aconteça.
Médico (com cara de poucos amigos tipo cala-te-histérica-do-caralho) - Você tem uma gastroenterite.
Devo ser a única mulher no mundo que confunde sintomas de gastroenterite com uma gravidez.
Médico (com cara de poucos amigos tipo cala-te-histérica-do-caralho) - Você tem uma gastroenterite.
Devo ser a única mulher no mundo que confunde sintomas de gastroenterite com uma gravidez.
13/10/2011
09/10/2011
A noite passada levantei-me porque ouvi barulhos estranhos. Ainda ensonada mas com o instinto de defesa em alerta, tacteei a mesa-de-cabeceira, agarrei no primeiro objecto e timidamente circulei pela casa. Obviamente que ninguém me invadiu a casa - era afinal barulho vindo da rua - mas caso o tivessem feito, ainda estou para perceber como e a quem é que eu impunha medo, ou vá, respeito estando eu de cuecas e a segurar um gancho pontiagudo do cabelo.
07/10/2011
03/10/2011
Numa altura em que se fala insistentemente em buracos e em novas medidas de austeridade, esta blogger que vocês tanto apreciam, contactou um ilustre porém discreto, opinador político, também conotado como brilhante antropologista (PhD em Oxford), columbófilo, historiador, especialista em cinema turco, filósofo, campeão de curling e ferveroso amante da numismática, para que partilhasse convosco o seu parecer sobre a actual situação do país. Esta foi a resposta que eu recebi:
Programa de governo do Pedro Passos Coelho à la carte.
Programa de governo do Pedro Passos Coelho à la carte.
29/09/2011
Abençoadas as que não têm crises de choro, as que não têm amuos imbecis, as que não levantam a voz, as que não ouvem repetidamente as mesmas músicas, as que não insistem em escarafunchar em tudo o que dói e molesta. Abençoadas as que não trazem o coração destapado, as que não se sentem mentalmente incapazes, as que não se assustam com as vertigens dos dias, as que não se descontrolam nem têm comportamentos infantis. Abençoadas as que não sentem as pernas pesadas, a cabeça a ferver, as mamas inchadas e doridas. Abençoadas as que não se perdem na ténue linha agora-quero-brigar-agora-quero-foder. Abençoadas as mulheres que não vivem as agonias da tpm, a vós pertence-vos um lugar à direita do Senhor.
24/09/2011
22/09/2011
A propósito da actual situação económica da Madeira, li há pouco um artigo de opinião assinado pelo Filipe Paiva Cardoso no jornal i (pessoa por quem possuo imensa estima, facto que o deixará naturalmente orgulhoso) que começa assim: "Sem hipóteses de levar políticos a tribunal por gestão danosa, a única forma que resta de castigar responsáveis por buracos orçamentais passa pela punição dos seus eleitores."
Na minha qualidade de cidadã, eleitora, contribuinte, especialista em vernizes da Essie e madeirense gostaria de aproveitar a visibilidade desta assembleia virtual interactiva, para deixar um breve apontamento: 740 km², um déspota, dezenas de políticos manhosos e milhares de retardados mentais cada um com um boletim de voto. Porque não podemos ficar eternamente à espera que uma peça de mobiliário preste um honroso serviço à nação, eu pergunto-me, e se mandássemos a democracia pó caralho? Hã?...
Na minha qualidade de cidadã, eleitora, contribuinte, especialista em vernizes da Essie e madeirense gostaria de aproveitar a visibilidade desta assembleia virtual interactiva, para deixar um breve apontamento: 740 km², um déspota, dezenas de políticos manhosos e milhares de retardados mentais cada um com um boletim de voto. Porque não podemos ficar eternamente à espera que uma peça de mobiliário preste um honroso serviço à nação, eu pergunto-me, e se mandássemos a democracia pó caralho? Hã?...
18/09/2011
14/09/2011
Relembro um amor bom e doce, um amor que trazia o cheiro a pêssego no cabelo áspero e preto, que desenhava girassóis na minha barriga, que me sussurrava a poesia do John Keats nos jardins floridos da Primavera, um amor com quem ouvi My Dying Bride pela primeira vez.
Há memórias intransponíveis, o elixir da juventude; sentir a Primavera chegar e esquecer-me de ti, ouvir sonetos e esquecer-me de ti, adormecer ao som de My Dying Bride e esquecer-me de ti, pensar em amor bom e doce e não lembrar-me de ti.
No dia em que partiste, disseste: "No meu corpo, ainda o eco do teu." Nesse dia eu soube que nós nunca sobreviveríamos à verdade mas à medida que me afastava, tive a certeza que em mim sobreviveria para sempre um eco de ti; bastar-me-ia sentar-me nas margens do corpo e escutar a brisa harmoniosa e doce vinda do sul e que corresse nessa direcção.
Há memórias intransponíveis, o elixir da juventude; sentir a Primavera chegar e esquecer-me de ti, ouvir sonetos e esquecer-me de ti, adormecer ao som de My Dying Bride e esquecer-me de ti, pensar em amor bom e doce e não lembrar-me de ti.
No dia em que partiste, disseste: "No meu corpo, ainda o eco do teu." Nesse dia eu soube que nós nunca sobreviveríamos à verdade mas à medida que me afastava, tive a certeza que em mim sobreviveria para sempre um eco de ti; bastar-me-ia sentar-me nas margens do corpo e escutar a brisa harmoniosa e doce vinda do sul e que corresse nessa direcção.
02/09/2011
18/08/2011
08/08/2011
01/08/2011
25/07/2011
10/07/2011
07/07/2011
Se algum dia eu for a feliz contemplada do euromilhões, garanto-vos que gasto - se for preciso - metade do prémio em terapia para curar a minha fobia a baratas. Estou cansada dos suores, das lágrimas e do terror que sinto de cada vez que vejo esse animal asqueroso.
Esta noite, cheguei a casa (ao prédio) às onze da noite. À saída do elevador, lá estava ela, enorme, parada à porta do meu apartamento. Subia a porta, descia a porta, um pouco à direita e logo rodava à esquerda. Sentei-me nas escadas e esperei que ela se afastasse. Espreitava a medo de 5 em 5 minutos. Isto durou quase 2 horas. Sim, leram bem, quase 2 horas. Duas horas de preces, de lágrimas silenciosas, de arrepios, de nervos e muito suor. Não bati à porta de nenhum vizinho nem liguei para ninguém porque tenho a noção do quanto isto é ridículo... Eu estou mesmo cansada disto.
Esta noite, cheguei a casa (ao prédio) às onze da noite. À saída do elevador, lá estava ela, enorme, parada à porta do meu apartamento. Subia a porta, descia a porta, um pouco à direita e logo rodava à esquerda. Sentei-me nas escadas e esperei que ela se afastasse. Espreitava a medo de 5 em 5 minutos. Isto durou quase 2 horas. Sim, leram bem, quase 2 horas. Duas horas de preces, de lágrimas silenciosas, de arrepios, de nervos e muito suor. Não bati à porta de nenhum vizinho nem liguei para ninguém porque tenho a noção do quanto isto é ridículo... Eu estou mesmo cansada disto.
30/06/2011
24/06/2011
Foi-me reservado as promessas e os sonhos, o passeio virtuoso e o esboço dos aplausos. O rótulo do virtuosismo colou-se-me em variadíssimas temáticas, e eu, invariavelmente, com maior ou menor celeridade, tratava de desmitificar os augúrios, frustrando - mais os outros do que a mim - as expectativas em mim depositadas.
Que me lembre, primeiro foi a ginástica. Executava os exercícios com aptidão e valha a verdade, gostava dos treinos. Na primeira competição que participei, arrecadei a medalha de ouro nos exercícios com a bola e a corda. Na segunda, conquistei a medalha de ouro com a bola e a de prata com o arco. Não voltaria a saborear o pódio nos dois anos seguintes. Com o passar do tempo desinteressei-me e desisti.
Depois as aulas de piano. Lembro-me de ter recebido um órgão Yamaha num Natal e para espanto de todos, reproduzia com uma estranha facilidade tudo o que ouvia. Após três anos de conservatório de música, fui convidada a participar num festival musical. A minha participação resumia-se a um solo de piano que não ultrapassava os dez minutos. Lembro-me de espreitar por detrás da cortina um auditório que estava a rebentar pelas costuras. Não me lembro o que toquei, não me lembro se executei a partitura com rigor, mas nunca esqueci o terror que senti quando me sentei ao piano. Desde esse dia, não voltei a pôr os pés no conservatório de música.
Já na adolescência, a minha família dividia-se em apostas; uns garantiam que teria um futuro auspicioso no exercício da advocacia, outros, na política. O motivo era simples, um poder de argumentação que não raras vezes enervava os interlocutores.
Um dia, num jantar de família, disse que gostava de escrever. "Escrever o quê?" - Perguntaram-me... Não soube responder.
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