Ontem à noite descobri que o meu corpo já não range quando intui a tua presença. Foste por fim amnistiado da condição do afecto, da mágoa e da saudade.
Eu sou assim, feita de amores violentos. Amores superlativos que uma vez feridos se dissolvem num ápice. Não me permito às dores perenes. Não mais.
10/07/2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
6 comentários:
Nalguns casos, gostaria de ter esse dom, mas só nalguns...
É bem capaz de ser um dos meus grandes triunfos, a capacidade que tenho de me regenerar.
Beijos
Cheers!
"Havia uma nuvem que sabia quem era, e na sua condensação, nem uma lágrima verteu, porque um adeus não tem de deixar marcas ou feridas. Na sua premente transformação, beijou a antena, sorriu e fez-se em luz, dissipando qualquer dúvida que houvesse na sua intenção de exisitr. E bonita que era."
E assim, também não me permito a dores perenes. Talvez enquanto me souber manejar, e acima de tudo, reconhecer-me entre estes ossos.
O quê!
E agora, como é que os "pastorezinhos" da serra vão ficar?
Perder o Sócrates, e depois a “nossa senhora”, é muita coisa ao mesmo tempo!
Mas prontos. Sempre restam algumas ovelhas….
Que diga-se de passagem, ainda andam por ai muitas.
As minhas sinceras desculpas pelo anterior comentário, uma vez que na verdade pelos amores e desamores dos outros nada ter a ver.
Enviar um comentário