25/07/2011

Infelizmente não tenho Vuitton nem Louboutin para ostentar, nem sequer fotos minhas a fazer o pino em Manhattan, mas tenho um belíssimo exemplar de mamas para exibir no dia em que quiser subir em flecha as visitas deste estaminé.

10/07/2011

Ontem à noite descobri que o meu corpo já não range quando intui a tua presença. Foste por fim amnistiado da condição do afecto, da mágoa e da saudade.
Eu sou assim, feita de amores violentos. Amores superlativos que uma vez feridos se dissolvem num ápice. Não me permito às dores perenes. Não mais.

07/07/2011

Se algum dia eu for a feliz contemplada do euromilhões, garanto-vos que gasto - se for preciso - metade do prémio em terapia para curar a minha fobia a baratas. Estou cansada dos suores, das lágrimas e do terror que sinto de cada vez que vejo esse animal asqueroso.
Esta noite, cheguei a casa (ao prédio) às onze da noite. À saída do elevador, lá estava ela, enorme, parada à porta do meu apartamento. Subia a porta, descia a porta, um pouco à direita e logo rodava à esquerda. Sentei-me nas escadas e esperei que ela se afastasse. Espreitava a medo de 5 em 5 minutos. Isto durou quase 2 horas. Sim, leram bem, quase 2 horas. Duas horas de preces, de lágrimas silenciosas, de arrepios, de nervos e muito suor. Não bati à porta de nenhum vizinho nem liguei para ninguém porque tenho a noção do quanto isto é ridículo... Eu estou mesmo cansada disto.
 
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