Não raras vezes, esbarro em blogues de gajas que se proclamam de muito modernas, libidinosas, descomplexadas e rebeldes. Exaltam a capacidade que têm de gerir várias relações fugidias, elevam ao expoente máximo a nobre destreza de quebrar todas as convenções e glorificam o sexo descomprometido, sempre com fodas monumentais ao ritmo de orgasmos selváticos... Confesso que isto faz-me uma grande confusão. Não, não é o facto de uma mulher afirmar que gosta de uma boa foda - ninguém gosta mais de sexo do que eu - o que me faz confusão, é esta nova vaga de mulheres que nivelam os seus índices de emancipação consoante o número de pissas que as mãos abarcam. A ver se nos entendemos; uma coleccionadora de caralhos, não é necessariamente uma mulher emancipada, é uma coleccionadora de caralhos.
24/04/2011
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9 comentários:
O que eu me ri com esse post, foda-se. :)
"A mulher do taberneiro não precisa de ser puta. Precisa parecê-lo."
E para se ser coleccionador de caralhos, não é forçosamente necessário ser mulher...
Nao percebo essa necessidade de dar o corpo sem dose de sentimento. Alias, faz-me uma enorme confusão. Se calhar sou mesmo conservador!
O corpo, deve-se dar a quem o merece, na minha humilde opinião! Seja uma mulher a dar o corpo a um homem ou vice versa.
Os níveis de promiscuidade nos dias que correm enojam-me imensamente!
Mas se calhar é a minha veia conservadora a falar. Nao sei...
Cada um sabe de si, e eu só tenho a ver comigo mesmo :-) eu dou muito valor às relações! E hoje toda a gente valoriza muito pouco os relacionamentos. É tipo pastilha elástica!...
Um beijo menina!
:-)
Eu não quis descriminar o género, o que fiz, foi um apontamento sobre uma nova vaga de mulheres com um discurso que apresenta laivos de libertação sexual, aparentemente debruçado na emancipação feminina (sexual, social) e que mais não é do que "Eu sou mais moderna do que tu porque chupo mais pissas do que tu"... Não há pachorra.
Beijos aos três
Ricardo, não as rotulo de promiscuas. Em boa verdade te digo que nem acho nada de mal uma relação baseada em cama. Eu própria alimentei uma relação dessa natureza por mais de um ano. O que me parece estranho, é fazer disto um ponto fulcral no "raking" da emancipação feminina.
Beijocas
Onde se lê "raking" deverá, obviamente, ler-se "ranking".
Soltei um riso maldoso. Pois penso o mesmo quando cert@s amig@s falam das suas aventuras sexuais como se fossem troféus.
Gostam de se exibir e acham que são felizes assim. E eu só penso, graças a deus que sou diferente!
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